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Síndrome de Horner nos cães

O Síndrome de Horner “salta à vista”! Olho descaído, terceira pálpebra visível e pupilas com tamanhos diferentes. Aprenda mais sobre este assunto aqui.

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Em que consiste o Síndrome de Horner?

O Síndrome de Horner é uma alteração neuro-oftalmológica cuja causa reside na interrupção da enervação simpática de um, ou de ambos os globos oculares. A sua apresentação caracteriza-se por olho descaído, com exposição da terceira pálpebra e pupilas de tamanhos diferentes (uma contraída e outra dilatada). Em alguns casos, nem todos os sinais estão presentes.

Quais os sinais do Síndrome de Horner?

  • Enoftalmia: afundamento do globo ocular para o interior da órbita.
  • Ptose Palpebral: queda da pálpebra superior.
  • Protusão da terceira pálpebra: a terceira pálpebra, que se localiza no canto medial do olho, desloca-se e fica exteriorizada e mais visível, podendo até tapar o olho em questão.
  • Anisocoria: assimetria do diâmetro pupilar, mais comumente, miose (contração) da pupila do olho afetado.

Quais as causas do Síndrome de Horner?

Uma vez que tem origem no sistema nervoso, qualquer região anatómica que inclua os nervos envolvidos pode ser afetada, desde o ouvido médio/interno, pescoço, tórax até porções da coluna cervical, sendo necessário verificar cada uma dessas regiões para poder descartar ou incluir suspeitas.

Desta forma, as causas que podem provocar Síndrome de Horner são variadíssimas e incluem:

  • Otites médias e/ou internas
  • Traumatismos
  • Enfartes
  • Infeções
  • Inflamações
  • Massas, como abcessos ou quistos
  • Doenças do disco vertebral (discopatias)
  • Neoplasias

Como se realiza o diagnóstico?

A avaliação pelo Médico Veterinário deve incluir a história clínica, o exame físico completo, abrangendo as componentes oftálmicas, neurológicas e auditivas. Caso haja necessidade poderão ser realizados exames complementares como análises sanguíneas (hemograma e bioquímicas), radiografia (Rx), tomografia axial computorizada (TAC) e/ou ressonância magnética (RM).

Na maioria dos casos, não se deteta qual a causa do problema, pelo que se considera que a sua origem é idiopática. Raças como o Golden Retriever e o Collie, demonstram mais propensão para o Síndrome de Horner devido a fatores genéticos.

Qual o tratamento?

O síndrome de Horner é um conjunto de sinais auto-limitantes, ou seja, que surgem por um período limitado de tempo, acabando por resolver-se sozinhos. Os sinais duram normalmente entre 2 a 8 semanas, mas pode chegar a durar alguns meses.

A reversibilidade do processo está intimamente ligada à causa adjacente e à gravidade da lesão.

O tratamento da causa adjacente pode incluir, entre outras coisas:

  • Limpeza de ouvidos, em casos de otites
  • Antibióticos, anti-inflamatórios ou outros fármacos
  • Colírio para dilatar a pupila do olho afetado
  • Cirurgia, radio ou quimioterapia para neoplasias

Ana Matias

Médica Veterinária

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