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Patologias cardíacas congénitas em cães

Caracterizam-se por defeitos cardíacos que estão presentes desde nascença. O sopro cardíaco é um achado clínico frequente, e pode ser descoberto através da auscultação cardíaca durante a consulta veterinária.

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Os sopros cardíacos em pediatria podem ser “inocentes” ou serem resultado de uma patologia cardíaca congénita. Convém que seja feita uma avaliação médico-veterinária para descartar a existência destas alterações, que podem comprometer a vida do animal.

Porque surgem as patologias cardíacas congénitas?

Podem resultar de alterações genéticas e malformações que surgem durante a gestação.

Quais as mais frequentes?

  • Persistência do 4º arco aórtico;
  • Ductus arterioso persistente;
  • Estenose pulmonar ou estenose sub-aórtica;
  • Defeitos no septo interventricular ou no septo interatrial;
  • Malformação das válvulas átrio-ventriculares;
  • Tetralogia de Fallot.

Existe predisposição racial?

Sim. Cães de raça normalmente são mais afetados devido à seleção genética. Determinadas raças estão mais predispostas ao aparecimento de alguns tipos de patologias. Contudo, qualquer cão pode ser afetado.

Como saber se um cão pode ter uma patologia cardíaca congénita?

Cães com patologias congénitas começam a manifestar sinais clínicos até aos 4 meses de idade. Contudo, as manifestações clínicas podem surgir posteriormente ou o animal pode manter-se assintomático durante a vida.

Os sinais clínicos mais comuns são cansaço, alterações na frequência cardíaca, dificuldades respiratórias (dispneia), alteração na cor das mucosas (língua menos rosada, azulada em alguns casos) e regurgitação da comida ingerida.

Como é feito o diagnóstico veterinário?

Através da história clínica e da auscultação de sopro cardíaco, o médico veterinário pode suspeitar da existência de uma patologia cardíaca congénita. O diagnóstico é feito através da realização de raio-x e  ecocardiografia.

Este tipo de patologias tem resolução?

A resolução é cirúrgica, quando a cirurgia é possível. Quanto mais tarde for feita a resolução cirúrgica, maior a probabilidade de o animal ficar com sequelas cardíacas (que vão surgindo durante o tempo em que o coração funciona sobre esforço enquanto permanece com o defeito congénito). As sequelas que surgem fruto do mau funcionamento cardíaco não têm resolução cirúrgica.

Depois de ser operado, o cão permanece com uma vida normal?

Sim, se o defeito cardíaco tiver sido resolvido cirurgicamente sem complicações e se não tiverem surgido sequelas.

Daniela Leal
Médica Veterinária de Animais de Companhia

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