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Giardíase Canina: sintomas e tratamento

A giardíase canina é uma patologia considerada uma zoonose (doença transmissível do animal ao Homem e vice-versa) causada pelo protozoário Giardia lamblia ou G. duodenalis que afeta o sistema digestivo.

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Em que consiste a giardíase?

A giardíase é uma infeção intestinal provocada pelo parasita Giardia lamblia ou G. duodenalis. Pode contagiar também os humanos, tratando-se portanto de uma zoonose.

É uma doença mais comum em cachorros, no entanto pode afetar cães de qualquer idade.

Como se transmite?

Quando o seu cão ingere água ou alimentos contaminados com fezes de animais infetados – ingere os cistos (uma fase do ciclo de vida da giardia) presentes nas mesmas.

Quais os sintomas de giardíase?

Animais com o sistema imunitário mais frágil, como os cachorros e cães sénior, manifestam sinais clínicos mais severos. Pelo contrário, cães saudáveis e resistentes podem até não manifestar sintomas (assintomáticos).

O sinal clínico mais comum é diarreia intermitente, que leva a uma má absorção dos nutrientes, tendo como consequência a perda de peso e desidratação.

Como se diagnostica?

O diagnóstico é feito tendo em conta o exame clínico e recorrendo análise de fezes (coprologia). Neste exame são identificados cistos do protozoário, confirmando a doença.

Qual é o tratamento?

As medicações mais utilizadas para a eliminação deste microrganismo são o metronidazol e o fenbendazol. Ambos têm de ser prescritos por um Médico Veterinário, após o diagnóstico.

Como prevenir?

  • Cumprir uma desparasitação interna atualizada (o aconselhado é que seja feita cada 3 meses);
  • Limpar com frequência o local onde o seu patudo se encontra diariamente;
  • Limpar e desinfetar o local onde o seu cão defeca (caso seja um jardim, pátio, terraço…);
  • Evitar que o seu cão cheire, lamba ou contacte com fezes de outros cães;
  • Lavar as mãos após o passeio com o seu patudo, caso tenha contactado com outros cães ou tenha apanhado as fezes do seu cão.
  • Lavar muito bem os legumes que irão ser consumidos crus (alface, tomate…);
  • Manter uma alimentação de boa qualidade, que cumpra com os requisitos nutricionais e energéticos do seu cão.

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Patrícia Azevedo

Médica Veterinária 

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