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Como avaliar a qualidade proteica de uma ração?

As rações têm diferentes quantidades e tipos de proteína. A qualidade de uma ração está diretamente relacionada com a qualidade proteica incluída?

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Como ler o rótulo da ração?

A qualidade nutricional de uma ração e a sua qualidade proteica podem ser deduzidas a partir da leitura do rótulo. Convém ler a composição da ração, que indica o tipo de proteína incluída (sendo que as fontes proteicas incluídas em maior quantidade aparecem em primeiro lugar), e a constituição analítica (que demonstra as percentagens).
Encontre mais informações sobre a interpretação dos rótulos no artigo ‘Como saber se dou uma boa ração ao meu cão?’.

Qual a quantidade de proteína ideal?

A quantidade proteica mínima que deve ser incluída em cada ração está pré-definida pela FEDIAF (federação europeia de alimentação animal), variando conforme a idade de cão. Por exemplo, um cachorro necessita de um teor de proteína maior.

Contudo, a maioria das rações inclui uma quantidade proteica superior aos limites mínimos.

A quantidade proteica em percentagem pode ser consultada no rótulo da ração, na descrição analítica da ração. Normalmente vem descriminada como ‘proteína bruta’ ou ‘crude protein’. A percentagem indicada engloba a quantidade de proteína total incluída na ração, proveniente de todas as fontes proteicas incluídas (animais e vegetais). A origem proteica pode ser consultada nos ingredientes que também vêm mencionados no rótulo.

Rações altamente proteicas normalmente incluem valores de proteína acima dos 28-30%. As necessidades de proteína para cada animal são diferentes consoante as suas características. A escolha da ração ideal deve ter em conta essas necessidades. Algumas condições de saúde, como problemas renais, requerem uma ração com valores de proteína controlados.

Que tipo de proteína é utilizado nas rações?

A maioria das fontes proteicas incluídas nas rações são de origem animal. Dentro destas podemos destacar:

  • Proteína proveniente de fontes frescas (frango fresco, salmão fresco, cordeiro fresco, javali fresco, etc);
  • Proteína proveniente de fontes desidratadas (de frango, de salmão, de cordeiro, de javali, etc.);
  • Derivados de origem animal e farinhas de origem animal.

Podem ainda ser incluídas fontes proteicas de origem não animal (milho, semente de abóbora, semente de girassol, lentilhas, trigo integral).

Normalmente as fontes proteicas desejadas são aquelas que possuem um valor biológico e nutricional maior e são mais facilmente digestíveis. As fontes proteicas devem estar bem identificadas (por exemplo: frango fresco, salmão desidratado).

A qualidade nutricional de uma ração depende da sua qualidade proteica, mas não só. Os ingredientes incluídos e respetivas quantidades, bem como a digestibilidade da ração são parâmetros importantes para a ter em conta.

Daniela Leal
Médica Veterinária

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